Fala, galera!

ESSA PÁGINA É PARA SABERMOS O QUE PENSAM NOSSOS ALUNOS SOBRE OS MAIS VARIADOS ASSUNTOS. SE VOCÊ QUISER PARTICIPAR, ENVIE UM ARTIGO DE OPINIÃO PARA escolavereadorelisio@gmail.com.


Amar-se ou seguir padrões?
Por: Ariane Gonçalves, Beatriz Lourenço e Marjorie Yuka - 3º A

   A influência da mídia sobre a aparência das pessoas é inegável, visto que muitos procuram modificar os corpos, seguir os padrões extremamente altos que a maioria não consegue adquirir.

   A primeira influência que as pessoas sofrem é logo na infância, por meio da Barbie loira, alta, magra e curvilínea, ou seja, perfeita - imposta pela mídia eurocentrista, que se propaga nos programas, musas e atrizes de cinema.

   Na adolescência tudo isso se intensifica. Nessa fase, a aparência é muito importante para ser aceito no grupo social, com a ideia de que os padrões são o caminho certo para a felicidade. Porém, sabe-se que tal obsessão pode desencadear problemas físicos e psicológicos, como bulimia, anorexia, além de problemas com a autoestima.

  Enfim, as pessoas vivem uma vida norteada por padrões dito perfeitos e, por isso, impossíveis de serem alcançados. Fazem isso porque acham que é o caminho da satisfação pessoal, mas o máximo que conseguem é a frustração e a derrota, já que o caminho para a felicidade é a auto-aceitação.

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PADRÕES
Por: Bruna Jesus de Camargo e Carlos Daniel de Oliveira - 3º ano A

    Hoje em dia, tudo em nossa sociedade nos exige um padrão , desde como somos até como nos vestimos, o que comemos, com quem andamos. Porém, o que mais tem feito mal são os padrões de beleza. 

   Muitas meninas têm ficado doentes pelo fato  de quererem incansavelmente emagrecer  e se encaixar nos padrões de beleza, às vezes por elas mesmas, às vezes simplesmente para agradar um namorado fútil, mas, mesmo assim, elas o fazem. 

    Não deveria ser assim. Uma menina deveria ser feliz com o que ela é, independente do que dizem e do que fazem. Ser feliz com o que se tem e o que se é, é difícil? É, mas não é impossivel. Você não precisa ser linda de um jeito diferente. Seja você, simplesmente você e sua beleza vai transparecer em seus olhos.

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Saudades!
Por: Elizandra Silva - 3ºC

    Saudade, palavrinha que incomoda, sentimento chatinho. Quando estamos longe de pessoas que amamos, a saudade bate na porta e fica como uma visita indesejada.

    A saudade traz na lembrança os melhores momentos passados com as pessoas e a dor no peito é indescritível. É uma palavra tão simples, mas que machuca tanto!

    Diversas vezes temos que aprender a nos controlar, pois nem sempre os encontros são possíveis e se não tivermos um preparo, acabamos sofrendo muito.

    Só existem duas alternativas para quem mora longe: viajar para ver a pessoa ou ter amigos que saibam nos confortar a todo momento.

 Mas o ruim (e bom ao mesmo tempo...) é quando a gente se apega muito aos amigos e acaba tendo que se mudar ...Infelizmente isso é verídico* e está acontecendo comigo. Não tenho muitas alternativas. Se fico, vou sentir saudades de lá e, se vou, sinto saudades daqui.

     Então seja o que Deus quiser!

* A aluna Elizandra Silva mudou-se para Pernambuco.

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Análise do Poema "As Contradições do Corpo", de Carlos D. de Andrade
Por: David Alexandre da Silva - 3ºC

     De acordo com o poema "As Contradições do Corpo", de Carlos Drummond de Andrade, podemos ver como nosso corpo entra em contradição com a nossa vontade, fazendo muitas vezes aquilo que não queremos, demonstrando sentimentos que queremos esconder.

   Muitas vezes o nosso corpo assume o controle de maneira que que não conseguimos controlar o resultado de nossas atitudes.

   Nosso corpo obedece ao coração e não ao cérebro, demonstra sentimentos em forma de movimentos.

  O poeta mostra, por intermédio das palavras, o quanto em determinados momentos nosso corpo assume a soberania sobre nossas atitudes.

As contradições do Corpo*

Meu corpo não é meu corpo,
é ilusão de outro ser.
Sabe a arte de esconder-me
e é de tal modo sagaz
que a mim de mim ele oculta.

Meu corpo, não meu agente,
meu envelope selado,
meu revólver de assustar,
tornou-se meu carcereiro,
me sabe mais que me sei.

Meu corpo apaga a lembrança
que eu tinha de minha mente.
Inocula-me seu patos,
me ataca, fere e condena
por crimes não cometidos.

O seu ardil mais diabólico
está em fazer-me doente.
Joga-me o peso dos males
que ele tece a cada instante
e me passa em revulsão.

Meu corpo inventou a dor
a fim de torná-la interna,
integrante do meu Id,
ofuscadora da luz
que aí tentava espalhar-se.

Outras vezes se diverte
sem que eu saiba ou que deseje,
e nesse prazer maligno,
que suas células impregna,
do meu mutismo escarnece.

Meu corpo ordena que eu saia
em busca do que não quero,
e me nega, ao se afirmar
como senhor do meu Eu
convertido em cão servil.

Meu prazer mais refinado,
não sou eu quem vai senti-lo.
É ele, por mim, rapace,
e dá mastigados restos
à minha fome absoluta.

Se tento dele afastar-me,
por abstração ignorá-lo,
volta a mim, com todo o peso
de sua carne poluída,
seu tédio, seu desconforto.

Quero romper com meu corpo,
quero enfrentá-lo, acusá-lo,
por abolir minha essência,
mas ele sequer me escuta
e vai pelo rumo oposto.

Já premido por seu pulso
de inquebrantável rigor,
não sou mais quem dantes era:
com volúpia dirigida,
saio a bailar com meu corpo.

(Carlos Drummond de Andrade)

* Texto trabalhado pela Prof. Ione, na aula de Educação Física

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 Por: Agnes Marques (3ºA)

    Hoje, voltando da escola, vejo no chão do meu quintal um daqueles folhetos de políticos já conhecidos. Um candidato que denomina-se Bin Laden- Brasileiro da Paz. Já era para eu estar acostumada a essas palhaçadas na nossa política, mas não consigo me conformar com isso. Como o Brasileiro pode ser tão ingênuo e tolo a ponto de rir disso e até mesmo votar nesses candidatos que tratam o Brasil com tanto desrespeito? Está na hora de acordarmos para a nossa realidade. Não adianta reclamarmos disso tudo, porque isso é fruto do NOSSO desrespeito e indiferença à nossa política. Votamos sem pensar, fazendo de palhaços nossos representantes. Não dá para ter pleno conhecimento de como serão nossos futuros prefeitos e vereadores, mas dá para distinguir, de acordo com nossos valores e preceitos pessoais, o bom do ruim. Ainda há, sim, políticos que querem o melhor para o seu país. Talvez em meio a toda sujeira eles venham a se corromper, tudo isso é um mistério, mas cabe a nós tentarmos arrumar esse país.

    Trate assuntos políticos com mais seriedade, porque isso afeta você como cidadão. Pense que pessoas lutaram e morreram para que pudéssemos hoje ter o direito de escolher nossos representantes e em respeito a elas não jogue seu voto fora! O dia de votação está chegando.Não deixe de pesquisar o que seus candidatos fizeram e pretendem fazer. Diferencie PROPOSTA de PROMESSA! PENSE!Vote consciente!

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Liberdade para sonhar, viver e ser feliz

Por: Crystal Gabrielle - 1ºA

     Ensino Médio é muita correria. Mil trabalhos, provas, atividades, tudo junto e misturado. É uma loucura! Por isso  que a melhor coisa que a gente pode fazer nos raros momentos de folga é viajar.

     Viajar é bom demais!!! Poder esquecer toda essa correria e visitar fazendas, montanhas, praias, conhecer vários lugares.

     Sempre que posso aproveito para cavalgar, nadar, voar, conhecer pessoas com costumes diferentes e, acima de tudo, viver emoções variadas. E, às vezes, faço tudo isso em um só dia.

     Quem aproveita a vida dessa maneira, com certeza é mais feliz. E o melhor de tudo isso é que posso fazer tudo isso sem gastar nada.

     É isso mesmo! Posso viver várias emoções, conhecer vários lugares, curtir novos amigos, vivenciar aventuras e muito mais...apenas lendo um bom LIVRO.

     A leitura é essencial para quem quer ter mais e novas oportunidades. Quem lê escreve melhor, expande o vocabulário, compreende melhor e desenvolve o raciocínio.

     Ler é bom e importante sempre, mas é no Ensino Médio que a maioria das pessoas começa a encarar a leitura como uma obrigação, quando, na verdade, ela deve ser vista como um prazer, uma oportunidade de viver os nossos sonhos sem que ninguém queira nos proibir ou nos forçar a vivê-los.

    Nos livros nós somos livres para escolher o que queremos ou como queremos ser.

    Ler é ter liberdade para sonhar, viver e ser feliz. A leitura é um atalho para a felicidade.

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Aceitando o Diferente

Por: Letícia Gobbi (1ºA)

Em uma escola há várias tribos de alunos. Suas roupas,seus gostos e seu modo de agir são totalmente diferentes entre si. Existem os roqueiros, rappers, modernos,reggueiros etc.
Já repararam que, muitas vezes, no colégio, não temos amizades com pessoas de outras tribos? Por que isso acontece? Simples: existem coisas que não gostamos nelas, seja pelo seu modo de agir,s eja pelo grupo "social" em que estão inseridas.
Isso acontece,principalmente, porque não gostamos do que é diferente. Mas temos que entender que as diferenças são importantes, pois tudo que consideramos "estranho" torna os outros únicos, com opiniões diferentes, que nos ajudam a entender e conviver com qualquer tribo dentro de uma sociedadde.
Temos que aceitar as pessoas como elas são.Em vez de isso ser um ponto negativo, é um ponto bastante positivo, pois nos torna especiais. Se todos fossem iguais,o mundo não teria graça alguma.

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Mudanças nos fazem ficar fortinhos e crescer

Por: Jéssica Silva (1ºD)

Há quem reclame e há quem agradeça. Sejam as mudanças algo chato ou uma nova oportunidade, ela são necessárias e estarão conosco por toda a vida.
Sem elas não existiriam novas experiências como, por exemplo, você conhecer uma pessoa e ela gostar de uma banda que você sempre se recusou a ouvir, e depois de um tempo, tão acostumado, começa a gostar de algumas músicas também. Até porque aquelas canções bem antigas que você costumava ouvir se tornaram ruins ao descobrir outros sons. Ou seja, mudar pode nos mostrar caminhos bem mais interessantes.
Com a troca de alguns alunos de sala, muitos só conseguiram ver o lado ruim. Ano passado, eu mesma conhecia apenas dois alunos de minha sala e reclamava por não estudar com meus amigos de antes. Já, nesse ano, no começo, eu reclamei de novo porque não eram mais os mesmos da outra sala e que já eram meus amigos. Então eu percebi que sem conhecer meus novos colegas de classe, eu já dizia que ali eu não conseguiria sobreviver (o exagero da adolescência.)
Tudo bem que, às vezes, é bem chato você ser obrigado a mudar, só que ver o lado bom das coisas pode ajudar. Quem vive sempre na mesma, com as mesmas roupas, mesmo cabelo, as mesmas atitudes, será apenas isso: mesmice. Ficamos enjoados. Eu pelo menos, costumo enjoar.
Nada como sentir aquele gosto de novidade, pensar de maneira diferente, trilhar outro caminho, experimentar!